sábado, 29 de janeiro de 2011

TREM DE LENHA



TREM DE LENHA (Anibal Werneck de Freitas)  No Café Sto. Antônio, / Negros, brancos e mulatos, / Iguais na cor do carvão / Chegam famintos e fracos. / No Café  Sto. Antônio, / Gordurão, pão e pernil, / Risos, papos e histórias, / Cerveja e cachaça de barril. / São os homens do trem de lenha / Formando um quadro que se ilumina. / São os homens do trem de lenha / Que a sociedade discrimina. / No Café Sto. Antônio / Brotam força e emoção / Da inocência destes homens, / Filhos do trem e do carvão. / No Café Sto. Antônio / Pra voltarem às suas ‘misses’ / Jogam no corpo suado e sujo / Um perfume chamado Dirce’ / São os homens do trem de lenha / Formando um quadro que se ilumina. / São os homens do trem de lenha / Que a sociedade discrimina. / No Café Sto. Antônio / Pra voltarem às suas ‘misses’ / Jogam no corpo suado e sujo / Um perfume chamado ‘Dirce’.

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