quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

DO ÔNIBUS



DO ÔNIBUS (Anibal Werneck de Freitas) Do ônibus engolindo asfalto / E estrada de chão, / Volto da labuta, / Certo de que a vida / É momento e emoção. / Do ônibus, do ônibus, do ônibus / Eu vejo, eu vejo a pobreza. / Do ônibus, do ônibus, do ônibus / Eu sinto, eu sinto a riqueza. / Do ônibus comendo sinal / De trânsito e travessia, / Venho do trabalho, / Certo de que a alma / É tristeza e alegria. / Do ônibus furando cada janela / E o vidro da frente, / Retorno da luta, / Certo de que o mundo / É o cérebro da gente. / Do ônibus, do ônibus, do ônibus / Eu vejo, eu vejo a pobreza. / Do ônibus, do ônibus, do ônibus / Eu sinto, eu sinto a riqueza.
Registro 50.325, Livro 15, UFRJ, 26/04/1989.

Voz & Violão, Anibal.
Violão, Celso Lourenço.
anibalwerneck@gmail.com 

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