sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

PATRÃO, QUE MAU HÁ?



PATRÃO, QUE MAU HÁ? (Anibal Werneck de Freitas) Barão de Mauá, homem, mala, estação, / Passageiro, correio-vagão, / O “Mineiro” vai viajar. / Dois apitos, um pito no meu peito-cefálico, / Solavanco, baque metálico, / Parte rangendo no grito. / Patrão, que mau há? / Choro e até receio / De Mauá até Recreio, / Tirar tudo do lugar. / Dias melhores se vão, / The Leopoldina Rail-Way, / Rio – destino – Recrei.. / Saudade corre no chão. / Da baixada até a serra / E ao vale do Paraíba / o “Mineiro” desce a riba / Agarrando-se a terra. / Patrão, que mau há? / Choro e até receio / De Mauá até Recreio, / Tirar tudo do lugar. / Japeri, Arcádia, Vera Cruz, / Miguel Pereira, Cavaru,  /  Werneck, Paraíba do Sul / Tudo isso me seduz. / Três Rios, Anta, Sapucaia, / Teixeira, Benjamin Constant, / Porto Novo, Volta Grande, / Recreio: fim da raia. / Patrão, que mau há? / Choro e até receio / De Mauá até Recreio, / Tirar tudo do lugar.

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