terça-feira, 31 de julho de 2012

SOMBUQUE 40, ANIBAL 1989 + 1999




UM POUCO DE HISTÓRIA:

1998/1999. Na capa deste álbum, um cometa. Prenúncio de um Novo Tempo. Nesta coleção, destaque para a música, Cruz de Ferro, de parceria com Armindo de Castro e, também, para a canção, Jaz, com Celso Lourenço.
Nesta época, ainda fiz uma composição religiosa a pedido da minha tia Cidinha, que fez a letra para ser cantada na festa de São José de Nazaré, padroeiro da igreja de Itamarati, em Petrópolis(RJ).
E, para fechar religiosamente este repertório, compus mais uma música, com o parceiro Pedro Dorigo para a igreja de Recreio, Menino-Deus, Nosso Padroeiro, que, mais uma vez, não deu em nada.


Melodias,

361 – AFROBACANA (Anibal Werneck – Armindo Torres)
362 – KOSOVO (Anibal Werneck de Freitas)
363 – MULHER (Anibal Werneck – Armindo Torres)
364 – CRUZ DE FERRO (Anibal Werneck – Armindo Torres)
365 – JAZ (Anibal Werneck – Celso Lourenço)
366 – BURRICE [Vinheta] (Anibal Werneck – Schiller)
367 – SÃO JOSÉ DE NAZARÉ (Anibal Werneck – Aparecida Gnnani)
368 – MENINO-DEUS, NOSSO PADROEIRO (Anibal Werneck – Pedro Dorigo)
CRUZ DE FERRO (Anibal Werneck & Armindo Torres) Trilhos trançados, / Pessoas cruzadas / Em torno do rei / Chamado Juarez. / E na aura, / Cumprindo o esquema / O fiel escudeiro / Nominado Mauro. / Na lida trilhada / Homens de ferro, / Vida de máquina, / Gente talhada. / As mentes na solda / Juntando as partes, / Vontade unida / Em torno dos padres. / Sinal combinado / E os homens da linha / Erguem no alto / O ideal que se tinha. / Formigas humanas / Conduzem a cruz / Pra desassossego / Dos que temem a luz. / 

TREM DE LENHA (Anibal Werneck de Freitas)  No Café Sto. Antônio, / Negros, brancos e mulatos, / Iguais na cor do carvão / Chegam famintos e fracos. / No Café do Sto. Antônio, / Gordurão, pão e pernil, / Risos, papos e histórias, / Cerveja e cachaça de barril. / São os homens do trem de lenha / Formando um quadro que se ilumina. / São os homens do trem de lenha / Que a sociedade discrimina. / No Café Sto. Antônio / Brotam força e emoção / Da inocência desses homens, / Filhos do trem e do carvão. / No Café Sto. Antônio / Pra voltarem às suas 'misses' / Jogam no corpo suado e sujo / Um perfume chamado 'DIRCE'. / São os homens do trem de lenha / Formando um quadro que se ilumina. / São os homens do trem de lenha / Que a sociedade discrimina. / No Café Sto. Antônio / Pra voltarem às suas 'misses' / Jogam no corpo suado e sujo / Um perfume chamado 'DIRCE'.

anibal werneck de freitas.

SOMBUQUE 39,TREM DE LENHA, ANIBAL WERNECK, 1997



UM POUCO DE HISTÓRIA:

1997. Na capa deste álbum, um trenzinho sobre um galho de lenha. Segundo meu pai, Antônio Hygino, homens sujos de carvão sempre apareciam no seu Café Sto. Antônio para comer e beber, depois de um dia árduo de trabalho carregando lenha para encher os carros do trem. Era muita lenha para saciar a fome das Marias-Fumaça da Estrada de Ferro Leopoldina.
Foi daí que surgiu a música Trem de Lenha que deu o título para este álbum.
Nesta coleção, o meu parceiro Celso Lourenço passou a assinar o pseudônimo, Antônio Lour. A razão desta mudança, eu a desconheço. Também, neste número, eu tenho uma parceria com os amigos, Gildo P. de Oliveira e Zé Guimarães.

Músicas do Volume,

352 – UN OJAR A PARTIR DEL SUR (Anibal Werneck – Antônio Lour)
353 – ESPELHO (Anibal Werneck – Antônio Lour)
354 – TREM DE LENHA (Anibal Werneck de Freitas)
355 – QUIXOTESCA (Anibal Werneck – Zé Guimarães)
356 – OLHO D’ÁGUA (Anibal Werneck – Antônio Lour)
357 – CIGARRA (Anibal Werneck – Antônio Lour)
358 – EU, MESTRE, COMPANHEIRO, CAMINHO (Anibal Werneck – Gildo Pereira)
359 – CANTO BARROCO (Anibal Werneck – Antônio Lour)
360 – ESCAVAÇÕES  (Anibal Werneck – Gildo Pereira)

Letra da música-título:
 
TREM DE LENHA (Anibal Werneck de Freitas)  No Café Sto. Antônio, / Negros, brancos e mulatos, / Iguais na cor do carvão / Chegam famintos e fracos. / No Café do Sto. Antônio, / Gordurão, pão e pernil, / Risos, papos e histórias, / Cerveja e cachaça de barril. / São os homens do trem de lenha / Formando um quadro que se ilumina. / São os homens do trem de lenha / Que a sociedade discrimina. / No Café Sto. Antônio / Brotam força e emoção / Da inocência desses homens, / Filhos do trem e do carvão. / No Café Sto. Antônio / Pra voltarem às suas 'misses' / Jogam no corpo suado e sujo / Um perfume chamado 'DIRCE'. / São os homens do trem de lenha / Formando um quadro que se ilumina. / São os homens do trem de lenha / Que a sociedade discrimina. / No Café Sto. Antônio / Pra voltarem às suas 'misses' / Jogam no corpo suado e sujo / Um perfume chamado 'DIRCE'.
 
anibal werneck de freitas.


segunda-feira, 30 de julho de 2012

SOMBUQUE 38, MAR DE MORROS, ANIBAL WERNECK, 1996



UM POUCO DE HISTÓRIA:

1996. Mar de Morros é o título deste álbum musical nº 38. Na capa, o estado de Minas gerais. No nariz do mapa, um pássaro cantando e dentro dele, um igrejinha no alto do morro. É uma paisagem rural com um mar de morros no fundo.
Este álbum me inspirou a criar o fanzine, Mar de Morros, obra esta que mais deu certo na minha vida.
Tirando as canções, Mar de Morros, Igreja no Morro e Cadeiras da Noite, as demais são cinco de parceria com o Pedro Dorigo, e, uma, com o Armindo de Castro.
Este álbum, eu o considero um marco na minha vida artística e existencial. Depois dele comecei a namorar as ideias ateístas
Músicas deste volume,

343 – IGREJA NO MORRO (Anibal Werneck de Freitas)
344 – CADEIRAS DA NOITE (Anibal Werneck de Freitas)
345 – MAR DE MORROS (Anibal Werneck de Freitas)
346 – SEM SEXO, SEM NEXO (Anibal Werneck - Armindo Torres)
347 – ENQUANTO HÁ TEMPO (Anibal Werneck - Armindo Torres)
348 – PERMANECES (Anibal Werneck - Pedro Dorigo)
349 – AS ESQUINAS DO MUNDO (Anibal Werneck - Pedro Dorigo)
350 – CALIENTE BOLERO (Anibal Werneck - Pedro Dorigo)
351 – AVE MARIA (Anibal Werneck - Pedro Dorigo)



MAR DE MORROS (Anibal Werneck de Freitas) Mar de morros, mar de amar, / Verdes ondas, céu de puro ar! / Minas dos morros, Minas de amor, / Sinos e catedrais, / Minas de Deus, Nosso Senhor, / és Minas Gerais! / Minas das matas, Minas da dor, / Igrejinhas e cemitérios. / Chico Xavier, disco-voador,/ Minas dos mistérios. / Mar de morros, mar de amar, / Verdes ondas, céu de puro ar! / Folia de Reis, Minas da cor, / Casarões e sobrados, / Minas do Milton, Mineiro-Pau, / Minas dos dobrados. / Minas das minas, moças bonitas, / Urbanas e rurais, / Mulheres de fibra na construção / Das Minas Gerais! / Mar de morros, mar de amar, / Verdes ondas, céu de puro ar! / Minas do ouro, Xica da Silva, / Procissão dos Imortais, / De Aleijadinho a Carlos Drummond, / Anjos nos portais! / Minas de hoje, forças contidas / Entre os desiguais, / Minas dos morros, mar de esperança / Das Minas Gerais! / Mar de morros, mar de amar, / Verdes ondas, céu de puro ar! / Mar de morros, mar de amar, / Verdes ondas, céu de puro ar! / Mar de morros, mar de amar! / Mar de morros, mar de amar! / Mar de morros, mar de amar! / Mar de morros, mar de amar!

anibal werneck de freitas

sexta-feira, 27 de julho de 2012

SOMBUQUE 37, ACALANTO, À JESUS MENINO-DEUS, ANIBAL WERNECK, 1994/1995



UM POUCO DE HISTÓRIA:

1994 e 1995. Na capa deste álbum musical nº 37, o Menino-Deus e a Santíssima Trindade. O título desta coleção é, ACALANTO À JESUS MENINO-DEUS, tirado da letra do ex-padre Mauro de Queiroz que ma enviou na ocasião para musica-la em prol do centenário da paróquia de Recreio(MG). 
A música foi feita, mas a indiferença da comunidade religiosa católica foi contundente, talvez por se tratar de um ex-padre e de um não frequentador da Igreja. É a intolerância ferrenha que sempre existiu nos religiosos. Quando eles têm a oportunidade de aplicar o Evangelho, se esquecem da parábola do Bom Samaritano, tornam-se pessoas  indignas de tudo aquilo que Cristo prometeu de bom.
Este álbum é todo voltado para o meu lado religioso*.

Músicas:

336 – ACALANTO, À JESUS MENINO-DEUS (Anibal Werneck – Mauro de Queiroz)
337 – TRINCO E PORTA DE TARAMELA (Anibal Werneck de Freitas)
338 – JESUS CRISTO, O NOME (Anibal Werneck de Freitas)
339 – FOLIA DOS TRÊS (Anibal Werneck de Freitas)
340 – TRIGO (Anibal Werneck – Celso Lourenço)
341 – SIDA (Celso Lourenço – Anibal Werneck)
342 – CARUSO (Lucio Dalla – Anibal Werneck)

*Na ocasião eu ainda não era ateu, mas este triste acontecimento foi um empurrão para a descrença.

anibal werneck de freitas.





CARUSO (Luccio Dalla & Anibal Werneck) Ouço tua voz cortando tempo e espaço./ E o meu coração recebe o teu abraço. / Ainda vejo barco, luz e vela / Aproximando sempre ao teu brilhar. / Cantar sempre cantar! / Nem a morte pode nos separar! / Cantar sempre cantar! / Eternamente Caruso recordar!

Anibal.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

SOMBUQUE 36, PÃO E CENTEIO, ANIBAL WERNECK, 1993




















UM POUCO DE HISTÓRIA

1993. Na capa deste álbum musical nº 36, o pão e o trigo. Nesta coleção, a minha parceria com o Celso Lourenço é intensa. Na ocasião, cheirou-me à despedida de parceria, mas felizmente isso não aconteceu. As únicas músicas sem parceria foram: Tempo Tempo e Fado Fardo, foram duas composições de peso comparadas com Catavento e Zum da parceria. As demais músicas deste álbum foram medianas.
É bom lembrar que além do Celso, o amigo, Gildo P. de Oliveira assina também comigo uma parceria na composição, Criança Consciente.

AS CANÇÕES:

326 – CORPULSAR (Anibal Werneck & Celso Lourenço)
327 – TEMPO TEMPO (Anibal Werneck de Freitas)
328 – ZUM... (Anibal Werneck & Celso Lourenço)
329 – FADO FARDO
330 – POP, TOCO! BOSSA, SWING, REGGAE E ROCK, TAMBÉM!
          (Anibal Werneck & Celso Lourenço)
331 – CATAVENTO (Anibal Werneck & Celso Lourenço)
332 – PÃO E CENTEIO (Anibal Werneck & Celso Lourenço)
333 – CRIANÇA CONSCIENTE (Anibal Werneck & Gildo de Oliveira)
334 – TERRA CRUA (Anibal Werneck & Celso Lourenço)
335 – MOÇA LOUÇA (Anibal Werneck & Celso Lourenço)

Este é o Sombuque 36 de 1993, 'PÃO E CENTEIO.
A música de destaque é FADO FARDO.



FADO FARDO (Anibal Werneck de Freitas) Meu canto português / Está a lamentar / Com o acontecer / No além-mar. / Irmão barrando irmão, / Céu contra o mar / Nossos Tiradentes / De novo a incomodar. / Canto pra dizer / Os versos do poeta / Fernando Pessoa, / Doa a quem doer. / Veja Portugal, / "valeu a pena / Ou se vale a pena / Se a alma não é pequena". / Abra as portas do sal / E venha Portugal / Cantar um fado / E não um fardo. / O ouro das Gerais / Que lhe enriqueceu, / Grita por justiça / No peito meu. / Sinto muito Portugal, / Isto me entristeceu. / Está a cuspir / No prato que comeu. / Abra as portas do sal / E venha Portugal / Cantar um fado / E não um fardo. /

domingo, 15 de julho de 2012

COLÉGIO JOÃO XXIII [NO TEMPO DO YÉ YÉ YÉ] EM 1979



Esta fita k7 de 1979 encerra um fato inusitado que ocorreu no palco do ex - Colégio João XXIII de Recreio/MG. Nela estão gravadas todas as músicas do show que eu, Anibal Werneck [violão e voz] com o Roberto Werneck numa bateria improvisada, tocamos no palco da escola lotado de gente, o mundo da música parecia na ocasião parado no tempo, o yé yé yé estava decadente e não havia ainda uma nova opção segura na praça, foi realmente um momento para ficar na História da Música da cidade, as alunas do colégio gritavam tanto durante o show que chagava ao histerismo, parece mentira, mas quem ouvir a fita vai sentir que eu estou falando a verdade, nem eu e muito menos o Roberto acreditávamos no que vimos naquele 5 de outubro de 1979, foi realmente assustador, as meninas foram à loucura com o nosso show, é preciso transformar esta fita em CD para não perder este inesperado acontecimento que se chamou NO TEMPO DO YÉ YÉ YÉ.
A Diretora Dona Nice e os professores não acreditavam no que estavam vendo e olha que eu era professor de História na escola, nem isso inibiu a moçada, no palco eu e o Roberto pareciam dois artistas dominando com experiência o gênero musical da Jovem Guarda, também pudera, tanto eu quanto o Roberto tínhamos sido membros do conjunto Os Selenitas que enchia a sede do Recreio nos anos 60, pois bem, foi realmente um momento que nunca mais tive um igual depois dele.

Anibal Werneck de Freitas.

SOM UM ESTÁ DE VOLTA E DE CORAÇÃO


Este foi o cartaz da segunda apresentação do SOM UM no Bar 'Recanto Amigo' do Chico Noiva em 26 de dezembro de 1987 a partir das 21:00 horas na cidade de Recreio-MG.
O bar ficava sempre cheio, fui pioneiro em fazer música ao vivo nos bares e botequins da cidade no sentido profissional, ou seja, cobrando. Naquela época era comum cantores da cidade cantar de graça fazendo a alegria de gente que poderia muito bem pagar o show, na ocasião tinha um chamado pelo nome de Bodinho, tinha uma voz muito parecida com a de Nelson Gonçalves, cantava e não cobrava nada, acabou doente numa cadeira de rodas e esquecido de todos.
SOM UM, porque era só eu, depois tive um parceiro que sempre me deixava na mão, de modo que pra mim continuou sempre SOM UM.
Tenho uma experiência muito grande de tocar nos bares da vida, fazem praticamente muitos anos que não exerço mais a profissão, todavia, resolvi voltar atrás e começar tudo de novo, se fiz uma vez, posso fazer de novo e acredito que vou me sentir bem melhor, a começar pelo equipamento que adquiri recentemente, está completamente novinho em folha, está ainda no quilômetro zero, sei que não vai ser fácil, mas eu vou encarar a onça custe o que custar, quero postar aqui neste blog a minha primeira apresentação de volta que nem sei onde vai ser, porém, faço questão, como gosto de chamar, SOM UM  está de volta!
É isso aí.

Anibal.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

AO MEU PÚBLICO ILUSTRÍSSIMO [GENTE ESPECIAL]


Não sou um cantor – compositor famoso, mas acho que a internet surgiu para cobrir esta lacuna e mostrar aos amantes da arte que tem muita gente boa que não teve a oportunidade de se projetar através dos grandes meios de comunicação, por outro lado, ainda a internet, é um meio do artista tirar sua obra da gaveta e mostrá-la para as pessoas que não são guiadas pela mídia, pessoas que têm o seu próprio caminho, sendo assim, graças à essa gente ilustrada tenho a coragem de continuar o meu trabalho no qual acredito muito, se estou aqui é porque meu público ilustríssimo está aí me apoiando e eu só tenho a agradecer. 

Anibal Werneck de Freitas.

Sombuque 35, LUÍZA (extensivo ao Andinho), 1991/1992


Um pouco de História

1991/1992. Na capa deste álbum musical nº 35, uma estrela brilhando sobre uma cruz acima de um templo grego. As estrelas representam nossos mortos que no céu brilham sobre o cristianismo que se enveredou pelos ensinamentos filosóficos dos sábios gregos. Aristóteles influenciou  Tomás de Aquino que por sua vez influenciou a Igreja. Na ocasião, ainda me sensibilizava com a religião. À Luíza, minha avó, muito católica e que gostava muito de mim, dediquei uma música que é título dessa coleção, LUÍZA. Seu passamento em Petrópolis foi distante dos seus de Recreio. Eu a vi no leito de morte esperando por mim para se despedir.
No dia seguinte, já em Recreio, ao acordar senti um estalo no abajur do meu quarto e concluí naquele momento que ela estava ali se despedindo de mim novamente.
Também nesta coleção, fiz um réquiem pro meu amigo Andinho que morreu tragicamente num acidente de moto. O Celso Lourenço chegou apavorado em minha casa relatando o triste acontecimento, era um domingo de sol.

Músicas deste número,

318 – RIO DOCE (Anibal Werneck & Armindo Torres)
319 – A MORTE DE STEVE BIKO (Anibal Werneck & Farouk Asvat)
320 – ‘AMIGO’ (Anibal Werneck de Freitas)
321 – NOVO NASCER (Anibal Werneck de Freitas)
322 – POR QUÊ, ANDINHO? (Anibal Werneck de Freitas)
323 – CORAÇÃO SOLAR (Anibal Werneck de Freitas)
324 – AMIGOS (Anibal Werneck de Freitas)
325 – LUÍZA (Anibal Werneck de Freitas)




A MORTE DE STEVE BIKO (Anibal Werneck& Farouk Asvat) Esta ânsia de viver é como a morte, meu amor... / A morte de Steve Biko que alterou nossa consciência. / E cujo rosto verdadeiro / Ainda vive em nossa recente memória. / Mas a tua morte é a tua última revolta. Não ficaremos  mais como Cristo. / Acuados de encontro ao muro, / Crucificado por uma bala na cabeça. / Falaremos em silêncio / Conduzidos por rios subterrâneos. / Far-nos-emos ouvir sem sermos anunciados / Em murmúrios que explodem em silêncio.