terça-feira, 31 de julho de 2012

SOMBUQUE 39,TREM DE LENHA, ANIBAL WERNECK, 1997



UM POUCO DE HISTÓRIA:

1997. Na capa deste álbum, um trenzinho sobre um galho de lenha. Segundo meu pai, Antônio Hygino, homens sujos de carvão sempre apareciam no seu Café Sto. Antônio para comer e beber, depois de um dia árduo de trabalho carregando lenha para encher os carros do trem. Era muita lenha para saciar a fome das Marias-Fumaça da Estrada de Ferro Leopoldina.
Foi daí que surgiu a música Trem de Lenha que deu o título para este álbum.
Nesta coleção, o meu parceiro Celso Lourenço passou a assinar o pseudônimo, Antônio Lour. A razão desta mudança, eu a desconheço. Também, neste número, eu tenho uma parceria com os amigos, Gildo P. de Oliveira e Zé Guimarães.

Músicas do Volume,

352 – UN OJAR A PARTIR DEL SUR (Anibal Werneck – Antônio Lour)
353 – ESPELHO (Anibal Werneck – Antônio Lour)
354 – TREM DE LENHA (Anibal Werneck de Freitas)
355 – QUIXOTESCA (Anibal Werneck – Zé Guimarães)
356 – OLHO D’ÁGUA (Anibal Werneck – Antônio Lour)
357 – CIGARRA (Anibal Werneck – Antônio Lour)
358 – EU, MESTRE, COMPANHEIRO, CAMINHO (Anibal Werneck – Gildo Pereira)
359 – CANTO BARROCO (Anibal Werneck – Antônio Lour)
360 – ESCAVAÇÕES  (Anibal Werneck – Gildo Pereira)

Letra da música-título:
 
TREM DE LENHA (Anibal Werneck de Freitas)  No Café Sto. Antônio, / Negros, brancos e mulatos, / Iguais na cor do carvão / Chegam famintos e fracos. / No Café do Sto. Antônio, / Gordurão, pão e pernil, / Risos, papos e histórias, / Cerveja e cachaça de barril. / São os homens do trem de lenha / Formando um quadro que se ilumina. / São os homens do trem de lenha / Que a sociedade discrimina. / No Café Sto. Antônio / Brotam força e emoção / Da inocência desses homens, / Filhos do trem e do carvão. / No Café Sto. Antônio / Pra voltarem às suas 'misses' / Jogam no corpo suado e sujo / Um perfume chamado 'DIRCE'. / São os homens do trem de lenha / Formando um quadro que se ilumina. / São os homens do trem de lenha / Que a sociedade discrimina. / No Café Sto. Antônio / Pra voltarem às suas 'misses' / Jogam no corpo suado e sujo / Um perfume chamado 'DIRCE'.
 
anibal werneck de freitas.


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